- Venha aqui, garoto. – disse o homem estranho. – Pegue minha mão. Vamos não tenha medo.
E de repente parecia que todas as pessoas do mundo tinham sumido. E ele estava sozinho. Não tinha ninguém para ajudá-lo, teria de tomar aquela decisão sozinho. Mas aquele homem era muito estranho. Lembrou-se de sua mãe dizendo para não confiar em estranhos.
- Faça suas preces, meu filho. – ela dizia. O homem da areia, era como ele o via, estava ali parado esperando por ele. Sujo, com um cheiro estranho, mas muito simpático e atencioso. Não parecia querer fazer mal. Dizia coisas legais, falando que o levaria a lugares mágicos.
- Você vai conhecer a Terra do Nunca. Você sabe o que é? – o garoto balançou a cabeça negativamente. – Ah, é um lugar mágico, onde as crianças nunca crescem e podem voar. Você quer voar?
E pensar que há poucas horas estava na porta da escola quando o homem da areia chegou e o convidou para um passeio. Seus amigos também gostaram dele, mas não puderam acompanhá-lo no passeio. Todos eles moravam longe e seus pais os buscavam na escola. Sorte a dele que ia a pé para casa.
O homem da areia o levou-o a um lugar escondido no subúrbio da cidade. Para oferecê-lo algo que o faria voar. Ele não parecia uma pessoa má.
- Vamos pequenino, vai querer? A primeira eu te dou de graça.
Estendeu para ele um pequeno saquinho fechado. E ele aceitou.
- Muito bem, vamos conhecer a Branca de Neve.
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